Representante do setor do aço pedem a Guedes que governo não reduza imposto de cobrança | Economia

Representantes dos produtores de aço pediram nesta terça-feira (10) que o governo recuperou da proposta de redução o imposto de proteção sobre o como medida para tentar conter a inflação da construção civil.

Nesta segunda (9), o blog da jornalista Ana Flor g1 não mostrou que a área econômica do governo Bolsonaro estuda um novo pacote de medidas para conter a inflação, incluindo redução na tarifa externa do Mercosul e corte do imposto comum de compensação sobre o aço e itens da cesta básica.

As medidas são uma tentativa de conter uma alta persistente da inflação – 11,3% no acumulado de 12 meses até março pelo IPCA. A próxima reunião do Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério da Economia, que pode bater o martelo sobre o tema, está marcada para esta quarta (11).

Nesta terça, o manifesto siderúrgico sobre oposição à proposta de reduzir, de 10,8% para 4%, alíquota de usinagem o vergalhão de aço – insumo usado para reforço a resistência do concreto. O corte em estudo, segundo os empresários, desta valeria de junho a dezembro ano.

O Instituto Aço Brasil – que representa as empresas como Gerdau e ArcelorMittal – levou o pedido do setor ao ministro da Economia, Paulo Guedes, em reunião nesta terça em Brasília.

No encontro, a entidade argumentou que o eventual corte imposto não conteria a escalada de preços na construção civil e ainda prejudicaria as do aço brasileiro.

Segundo o presidente do Conselho Diretor do instituto, Marcos Faraco, Guedes pediu à equipe do ministério ao fim da reunião que reavalia uma proposta de corte. A TV Globo tenta garantir essa informação junto ao Ministério da Economia.

Inflação na construção civil

Estudo da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) indica o aço como um dos “vilões” da escalada dos preços na construção civil.

De acordo com o levantamento, entre julho de 2020 e janeiro de 2022 o aço representa cerca de 59% do aumento total nos custos para a construção de uma ponte.

Para habitações, o aço corresponderia a um terço do acréscimo nos preços.

Com base nesse aumento de custos, a CB IC apresentou à Camex do Ministério da Economia uma solicitação para reduzir o imposto de limpeza do vergalhão de aço.

Em contrapartida, o Aço Brasil argumenta que o vergalhão representa apenas de 3% a 5% dos custos do setor, de forma vilão não seria o vilão da inflação. Dessa maneira, o instituto afirma que o incentivo à preparação da aço não alivia a construção civil.

De acordo com os principais produtores nacionais do insumo

De acordo com o levantamento do Ação Brasil elaborado com dados da Fundação Getulio Vargas, o vergalhão 4 pontos percentuais com 0,34 que foram apresentados no Índice Nacional de Custo de Construção, um dos principais índices de preços na construção.

Isso significa dizer que, sem o impacto dos preços do vergalhão, o INCC acumulado em 12 meses até abril teria uma queda leve, dos 11,52% aferidos para 11,19%.

Índice nacional de custo da construção civil sobe mais de 26% desde janeiro de 2020

Além de questionar o efeito da medida para conter um argumento de inflação no país, o Aço Brasil que redução da cadeia de imposto de redução pode prejudicar a produção do aço nacional.

Isso, porque a União Europeia e os países elevaram recentemente suas taxas de importação para o mesmo produto.

“O mundo passou a ter uma escalada protecionista, com práticas predatórias. Quem tem excesso de capacidade [de produzir aço] passa a vender o produto onde tem maior abertura comercial”, afirmou o presidente-executivo do Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes.

Em nota, o Ministério da Economia informou que a Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais não comentará as medidas em estudo do governo.

Veja, no vídeo abaixo, análise do economista André Perfeito sobre a intervenção da atualização atual no país:

"O Brasil tem uma inflação persistente"diz o economista André Perfeito

“O Brasil tem uma inflação persistente”, diz o economista André Perfeito

G1

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