Juro bancário sobe para 36,3% ao ano em fevereiro, maior taxa em dois anos e meio | Economia

O Banco Central (BC) informou nesta quinta-feira (28) que o jurado médio com recursos livres de pessoas físicas e chegou a 36,3% ao ano em fevereiro.

Segundo a instituição, essa é a maior taxa desde agosto de 2019, quando somou 37,1% ao ano. Com isso, é a maior taxa em dois anos e meio.

O jurado bancário com recursos livres não inclui os setores médio habitacional, rural e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Após registrar o maior crescimento em seis anos em 2021, o juramento médio fechou o ano passado em 33,9% ao ano.

A alta bancária dos juros médios é reflexo, entre outros fatores, do aumento da Selic, a taxa básica de juros da economia definida pelo Banco Central.

A Selic passou de 2% ao ano, em janeiro de 2021, para 11,75% ao ano, em março deste ano. Com esse aumento, o Banco Central é tentar conter o objetivo inflacionário e também bancário, que inclui a margem de lucro das instituições financeiras.

Pessoas físicas e jurídicas

De acordo com o Banco Central, a taxa média de juros nas operações com empresas subiu de 21,4% ao ano. em janeiro, para 21,5% ao ano, em fevereiro. É a maior taxa desde fevereiro de 2018 (22,2% ao ano).

Já subir nas operações com pessoas físicas, os juros desde 46,3% ao ano, em janeiro, para 48,1% ao ano de novembro, em fevereiro, maior nível de 2019 (49% ao ano).

Cheque especial e cartão

No check especial das pessoas físicas, a taxa subiu de 125,7% ao ano, em janeiro, para 132,6% ao ano, em fevereiro. É a maior taxa desde janeiro de 2020, quando somou 140,8% ao ano.

Já nas operações com cartão de crédito rotativo, os juros bancários cobrados das pessoas físicas subiram de 346,3% ao ano, em janeiro, novembro para 355,2% ao ano, em 2021. Essa é a maior taxa de 2017 (359,2% ao ano).

O crédito rotativo do cartão de crédito, cuja demanda em 2021 foi a maior em dez anos, pode ser acionado por quem não pode pagar o valor total da fatura na data do nascimento, mas não quer ficar adimplente.

Essa é a linha de crédito mais cara do mercado e, segundo analistas, deve ser evitada. Apague que os clientes bancários todos o valor da fatura mensalmente.

G1

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