Ex-ministro Milton Ribeiro é solto e deixa carceragem da Polícia Federal em SP | São Paulo

Ribeiro foi preso na quarta-feira (22) pela Polícia Federal. Ele é investigado por ministério de passivação, pré-variação, administrativo e tráfico de trabalho de redação de verbas do esquema para revisão de educação (MEC).

Também devem ser soltos Gilmar Santos, Arilton Moura, Helder Diego da Silva Bartolomeu e Luciano de Freitas Musse, que foram presos por suspeita de participação no mesmo esquema.

A decisão de libertação Ribeiro e os demais participaram de um habeas corpus apresentado pela defesa do ex-ministro.

Na decisão, o desembargador Ney Bello argumentou que Milton Ribeiro não integra mais o governo e que os fatos investigados não são atuais, portanto, não se justificam a prisão.

“Por derradeiro, verifico que além de ora paciente não integrar mais os quadros da Administração Pública Federal, há ausência de contemporaneidade entre os fatos de atendimento investigados – ‘liberação de verbas oficiais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e do Ministério da Educação direcionada ao de proprietários privados’ – ser dignos de atenção no começo deste ano, razão pela qual entendo despicienda a prisão preventiva”, diz.

Antes, o desembargador tinha o pedido, o desembargador não tinha o pedido, alegando que o mesmo tinha apresentado os documentos que evidenciavam não ilegalidade na prisão.

O desegador alegado que a determinação deve ser feita 1ª, com urgência, à Vara Federal de Brasília, que esperau como pedidos, “para cumprimento e entrega dos pedidos de soltura”. A decisão vale até que o habeas corpus seja julgado pelo colegiado da 3ª Turma do TRF-1.

2 de 2 Milton Ribeiro — Foto: EVARISTO SA / AFP

Milton Ribeiro — Foto: EVARISTO SA / AFP

Denúncias contra o ex-ministro

Os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura também foram presos pela PF nesta quarta. Eles são investigados por recursos para atuar informalmente com prefeitos para liberação, por meio de concessão do Ministério da Educação.

O inquérito foi aberto após o jornal “O Estado de S. Paulo” revelar, em março, a existência de “gabinete paralelo” dentro do MEC controlador pelos pastores.

Dia “Folha de S.Paulo depois” do pastor Gil, que publicou o jornal “Folha de S.Paulo depois” do jornal, que afirmou que, a pedido de Bolsonaro, repassava Silva o jornal para os municípios indicados pelo pastor.

“Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do [pastor] Gilmar”, disse o ministro no áudio.

“Porque a minha prioridade é atender primeiro os municípios que mais precisam e, segundo, a todos os que são os amigos do pastor Gilmar”, complementou Ribeiro.

Após a revelação do áudio, Ribeiro deixou o comando do Ministério da Educação.

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G1

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