Como funciona o aluguel de celular | Tecnologia

Uma câmera a mais, um processador mais moderno, um design mais agradável – como várias tentativas para trocar de smartphone com frequência são, mas nem todo mundo consegue um novo celular todo ano. Pensando nisso, surgiu mais um tipo de serviço: o aluguel do aparelho.

O modelo é desde aqueles que sonham em ter um iPhone, mas acham o produto muito caro, até quem gosta de ter sempre o telefone da moda, mesmo que usado. “O brasileiro tem o hábito de trocar de dispositivo a cada 2 anos“, aponta Carlos Eduardo Guerra, fundador da Allugator, empresa focada na assinatura de iPhones.

Pessoas que optam pelo aluguel de aluguel que foram contratados pelo preço mais baixo de mensalidades em relação à compra do aparelho em loja, considerando que o seguro está incluso no contrato.

E pela possibilidade de valores descontados mensalmente, sem garantia de um limite do cartão de crédito mensal só vez, como acontece nas compras na loja.

Nesta reportagem, você vai ver:

  • como funciona
  • como saber se compensa
  • o que diz quem alugou
  • quais os riscos usados ​​para o dispositivo
  • os direitos de quem aluga

Clientes usados ​​podem escolher entre aparelhos novos e usados. Em geral, se trata de um serviço de assinatura por tempo determinado, que varia conforme a empresa, e costuma incluir o custo do seguro, oferecido normalmente à parte nas compras em lojas.

Algumas locadoras dividir o valor do contrato em um número determinado de parcelasoutras cobram mensalidades. Isso faz com que o limite do cartão de crédito, por exemplo, não seja comprado em uma vez, como numa loja.

Foi essa vantagem que fez um estilista e influenciadora Maynara de Jesus assinar um iPhone 12 usado em novembro passado. Ela diz que, por causa da profissão, precisa sempre ter um celular atualizado.

“É como se fosse um pré-pago. Eu acabo pagando a mensalidade através do trabalho que eu vou fazer com o celular”, compara.

Esse ponto também atrai o jornalista Gabriel Novaes. Ele decidiu uma promoção da última Black Friday para alugar um iPhone 13 Pro novo. “O aluguel foi de R$ 4.300 e um pouquinho, no período de um ano. Se eu comprar o mesmo modelo (a prazo), estava na faixa de R$ 10.700”, diz.

Algumas empresas comprar permitir o aparelho alugado após um período determinadomas nem sempre o valor que foi pago de aluguel é abatido (leia mais abaixo).

Comprar à vista sempre será maisdestaca Ricardo Teixeira, coordenador do MBA em gestão financeira da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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Se não for o caso, é preciso fazer contas para entender se precisa mais a pena alugar ou encarar uma compra a prazo. Para tomar essa decisão, o primeiro ponto é entender por quanto tempo se pretende ficar com o aparelho.

Teixeira recomenda responder à pergunta seguinte: quanto tempo seus celulares costumam durar? Reflita se você é do tipo que derruba muito, e acaba tendo que trocar com mais frequência, ou você simplesmente prefere mudar o modelo todo ano, para estar atualizado.

  1. multiplique os meses que o seu celular costuma durar (ou pelos quais pretende ficar com ele) pelo valor das mensalidades do aluguel, para entender o quanto gastaria com esse serviço. Lembre-se de que a maioria dos planos tem duração de, no mínimo, 1 ano;
  2. anote o melhor preço encontrado para compra do aparelho a prazo, considerando o limite do seu cartão de crédito. Alguns com o valor do seguro, oferecidos à parte;
  3. compare os resultados das duas contas e analise: qual é mais barato? Dá no mesmo? Considerando a compra, o celular ainda valeria alguma coisa após a quitação? Por quanto tempo você ainda desfrutaria do aparelho sem precisar pagar mais nada por ele?

O g1 fez uma simulação de custos com um iPhone 13 (128 GB) novo:

  • compra na loja da Apple: R$ 7.599 a prazo (em até 12 vezes de R$ 633,25), sem seguro.
  • lojas da internet: a partir de R$ 5.689 a prazo (em até 10 vezes de R$ 568,90), mais R$ 796,50 por um ano de seguro (considerando preços de cinco grandes lojas em 2 de maio).
  • aluguel na Allugator: R$ 3.197 por 1 ano com seguro (divididos em 3s de R$ 1.065,66; ao fim do contrato, é possível o celular pelo “preço de mercado”, que seria o “valor garantido em lojas no momento em comprar” que a compra para solicitado, com uma pequena depreciação pelo fato do produto já estar usado”, e sem descontar o que já foi pago no aluguel).
  • aluguel na Leapfone: R$ 13.470 por 30 meses com seguro (mensalidades de R$ 449; é possível trocar de aparelho após 12 meses ou ficar com ele ao fim do contrato, sem custo adicional).

Grandes empresas também estão de olho em novas formas de se ter um celular “da moda”. O Itaú, por exemplo, possui o iPhone Para Sempre, um programa onde o cliente paga até 70% do valor do aparelho apresentado pelo banco durante 21 meses para usar o produto.

Depois disso, pode devolvê-lo e iniciar um novo contrato com outro aparelho ou pagar o restante e com o celular em definitivo.

No caso do iPhone 13 (128 GB), o valor pago em 21 meses pelo iPhone Para Sempre era R$ 5.087,46 (R$ 242,26 por mês) no início de maio. Para ficar com o celular depois desse prazo, é preciso pagar mais R$ 2.285,54, totalizando R$ 7.373,00 pelo aparelho.

O Itaú diz que “não se responsabiliza por perda ou roubo do iPhone, que deve ter como pagamento final quitados normalmente”. O mesmo vale em caso de danos ao aparelho.

UMA Leapfone diz que 80% dos seus contratos de aluguel de aparelhos envolvem, que ela chama de “como novo”. O termo foi adotado porque os aparelhos são recondicionados e não têm marcas de uso nem bateria desgastada, segundo Stephanie Peart, diretora da empresa.

“Vários deles são celulares que a gente chama de DOA [sigla em inglês para “Dead on Arrival”], que é quando a pessoa compra no varejo, se arrepender e devolver, mas nunca usou o aparelho. Tem outros que foram usados, mas passam por um processo de recondicionamento, recertificação total”, diz um executivo.

iPhone 13 — Foto: Divulgação

Esse processo também é feito na Allugator, que chama esses aparelhos de “seminovos”.

As duas dizem revisam os celulares quando eles são reembolsados ​​pelos clientes e, durabilidade, enviaminha e filme para a tela junto com os telefones.

A estilista Maynara, que confirmou um celular “como novo”, acredita que o pacote vale a pena e não interferiu na qualidade do produto. Mas existe on-line optou por alugar um telefone celular e recebeu um aparelho com atendimentocomo tela quebrada (leia ao fim da reportagem quais são os direitos de quem aluga).

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Entre usados, um é dos smartphones após o caso Xiaomi Poco X3 GT, que custa R$ 139 por mês (ou R$ 4.170,00 os 30 meses após o cliente não troque o celular o período mínimo de 12 meses ). Em lojas na internet, o aparelho pode ser encontrado por R$ 1.754,00, com um ano de seguro por R$ 332,50 adicionais.

Xiaomi Poco X3 Pro — Foto: Divulgação, Xiomi

Mas a ideia de colocar seus dados em um celular já esteve com outra pessoa pode causar preocupação quanto à segurança.

As empresas ouvidas pelo g1 Invem celulares formatados com padrões de fábricaisto é, sem nenhum aplicativo ou arquivo instalado previamente.

Thiago Bordini, chefe de Inteligência de Ameaças Cibernéticas da Axur, diz que não é possível ter certeza de que um celular usado alugado não terá um programa malicioso para obter informações unificadas.

A dica do especialista é novamente o aparelho, depois de forma-lo. ‘Faça a restauração de fábrica, para garantir que não vai ter nada ali e eliminar a chance de ter mais alguma coisa, e depois você utilizar’, sugere. O mesmo deve ser feito antes da devolução.

Ele também recomenda alugar aparelhos de empresas que tenham uma certa configuração no mercado. É possível verificar estimativas de outros clientes em sites de avaliações e redes sociais, por exemplo.

Gabriel Nova entregou um iPhone 13 Pro novo. — Foto: Arquivo pessoal

O que acontece se o celular alugado for roubado ou derrubado na privada? As locadoras costumam oferecer seguro para ambos os casos. O cliente, portanto, arca apenas com a carência.

Além disso, segundo as lojas, um novo aparelho é enviado ao usuário durante o período de consertos, no caso de ter sido danificado. O telefone desse período não necessariamente, é o mesmo do modelo contratado.

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O Código de Defesa do Consumidor prevê uma possibilidade de se arrepender do negócio em até dias. Em casos de defeito ou não conforme com o que, é possível uma troca do celular ou um anúncio de devolução do valor que já foi pago em até 90 dias.

Segundo David Douglas Guedes, assessor jurídico do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), há duas formas de contar esse prazo.

Em casos de defeitos aparentes, como a contagem dos 90 dias começa no dia em que o aparelho foi recebido. Mas, para falhas que são notadas depois, como o desligamento só inesperados do aparelho, o prazo só começa a valer quando o defeito.

O Procon-SP explica que, se o dispositivo for substituído e se houver o período de inatividade total ou parcial, algum abatimento proporcional do aluguel.

O órgão de defesa do consumidor orienta que o consumidor deve fazer uma visita ao celular e, se notar o problema, fazer constar no contrato.

Na internet, também há relatos de atraso na entrega do aparelho alugado. O assessor do Idec explica que, nessas circunstâncias, o cliente pode exigir uma entrega imediata com o aparelho contratado ou de outra forma com qualidade igual ou superior.

Ele destaca que também é possível pedir o cancelamento do contrato com ressarcimento dos valores pagos compensação por atualização ou compensação financeira pelo atraso.

“Em qualquer um, se o consumidor não obteve uma resposta da empresa, ou em caso negativo, recomendamos o registro de reclamação via Procon e, em último, promoção de ação judicial via JEC [Juizado Especial Cível]”, explica Guedes.

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O Procon recomenda aos princípios rigorosos com as condições para o cancelamento de taxas ou multas – e se as variarias serão cobradas na devolução. Além de, principalmente, quando o celular é devolvido, entender como é feito a remoção dos dados do aparelho.

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G1 – CNN

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