Blogueira descumpre prisão domiciliar em SC e segue como foragida no RJ | Rio de Janeiro
Yasmin Navarro, de 25 anos, que foi flagrada pela polícia em um apartamento no Recreio dos Bandeirantes em julho passado aplicando o “golpe do motoboy” com a chamada quadrilha das blogueiras, descumpre decisão judicial em dois estados: no Rio de Janeiro e em Santa Catarina.
Ela, que também é processada na capital catarinense por participar do mesmo golpe na quadrilha do irmão – que atuava por lá -, foi beneficiada por um habeas corpus no dia 1º de dezembro de 2021 e Deveria cumprir prisão domiciliar com monitoramento eletrônico. O benefício foi concedido para Yasmin porque ela é mãe de uma criança de 5 anos.
“A prisão domiciliar cautelar e constitui uma modalidade especial de cumprimento da prisão preventiva, quando as razões humanas persistirem recomendarem. Nessa privação da liberdade do indivíduo, que não poderá ausentar-se de sua residência sem autorização judicial. Quero crer ainda que, em prisão domiciliar, não volte a praticar os crimes a si imputado, e, junto à sua prole, exerce a maternidade em sua plenitude, assegurando aos seus filhos um ambiente sadio de desenvolvimento, em respeito ao princípio do melhor interesse da criança”, escreveu o juiz Elleston Lissandro Canali em sua decisão.
Sem tornozeleira e em bar
A prisão de Yasmin Navarro deveria ser a residência em São Paulo, onde está o endereço residencial disponível em São Paulo. Mas ela não voltou para colocar a tornozeleira eletrônica, como pedia a determinação judicial, e tem sido vista no Rio de Janeiro frequentando bares na companhia de Mariana Serrano e Gabriela Vieira – procuradas pela Justiça do Rio de Janeiro.
Mariana Serrano e Gabriela Vieira: fãs de gins e do mesmo bar na Penha — Foto: Reprodução
Foi com elas que Yasmin foi presa em julho passado em um flagrante da Polícia Civil operando uma denúncia central de golpes, como consta na denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro.
As Três Penham, no Complexo da Zona Norte Foragidas. Mas segundo a defesa delas, a iniciativa vale até que um habeas corpus seja julgado.
“Tanto a Rayane, quanto a Anna, se entregaram de forma espontânea, mas seguem reclusas. Então, a nossa orientação e esgotar todas as possibilidades do decreto prisional em desfavor delas inclusive temos um recurso pendente de julgamento no STF”, disse. Norley Thomas Laund, que assina a defesa das rés junto com Charles Santolia.
Outro procurador pela Justiça catarinense, Alexandre Navarra Junior, o Juninho, foi preso na segunda-feira (2) no Rio de Janeiro. Ele é acusado de chefiar uma quadrilha que aplicava o golpe do motoboy em Florianópolis. Lá, ele contava com a ajuda da irmã Yasmin Navarro.
Ele foi preso em um apart hotel na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, e não resistiu à prisão. Juninho foi caminhado para a Secretaria de Administração Penitenciária, onde aguarda a decisão sobre o seu traduzido para Santa Catarina.
