A modelo brasileira que viralizou nas redes fazer faxina na casa de pessoas com depressão | Tecnologia

Ela foi a qualidade dos lugares com um objetivo: como melhorar a qualidade de vida dos moradores, que enfrenta a luta contra a depressão.

Sem ânimo dos muitos responsáveis ​​por essas casas, nem sequer podem alterar os cômodos

“Às vezes a pessoa não consegue sequer levantar para tomar banho. Tem situações em que não é nem justo chamar uma faxineira porque a sujeira é muito crítica”, diz um modelo à BBC News Brasil.

Um fax feito por ela é parte de uma série de vídeos que o modelo começou a compartilhar em seu perfil no TikTok no início de março. Essas publicações viralizaram e acumulam mais de 30 milhões de visualizações somente nessa rede social.

Ellen conta o projeto, chamado de Faxina Milgrau, tem relação com o hábito de limpeza que possui desde pequena. Ela considera o local que vive precisa estar para que as coisas fiquem livres da sujeira. “Parece que a vida só funciona quando a casa tá limpa”, comenta.

Um modelo que costumava abrir apenas a própria residência. O Faxina Milgrau, diz Ellen, surgiu quando ela precisou ajudar um amigo em depressão que estava com dificuldades para consertar a própria casa.

“A gente costumava falar: vamos fazer uma intervenção, chegar com as vassouras e tudo na sua casa. A gente só falou, mas chegou a um momento em que ele realmente pediu ajuda a Ellen.

A modelo e amiga, a publicitária Lua Rodrigues decidiu registrar a limpeza em um vídeo no TikTok. Para Ellen, que também é influenciadora digital, foi um teste sobre o conteúdo que realmente agrada ao público. Ela conta que ainda está disponível para a melhor forma de usar a rede social de vídeos.

“Eu vou criar um nicho que em nosso conteúdo, como alguns nichos, queria que queria que eu seguisse. E o conteúdo certo, seguiria a seguir e um conteúdo certo”, Ellen seguiria que eu gosto pode explicar.

Os vídeos de limpeza da terra Auri Katariina se tornaram um fenômeno mundial ao fazer outras pessoas que enfrentam problemas de saúde mental ou que impedem a dificuldade de consertar o local em que moram.

Logo na primeira faxina, na casa de um amigo, publicação de Ellen sucesso na rede social. Em poucos dias passou de 2 milhões de visualizações.

A repercussão positiva fez com que o modelo seguisse com os vídeos. Para ela, foi uma forma de fazer algo que gosta, ajudar outros e ainda fazer com que as pessoas a conhecessem melhor.

“Com isso, consigo sair da minha zona de conforto e também mostrar um lado que muitas pessoas não têm ideia sobre mim. Acham que por ser um modelo intocável ou nasci rica. Não sou nada disso. Não nasci rica ou herdeira”, declara Ellen .

A busca por participantes

Depois da repercussão do primeiro vídeo, Ellen e Lua começaram a aparecer por uma situação aparente.

Lua anunciou em diversos lugares na rede outro: uma mãe e uma até que moram juntas, enfrentar a depressão e estavam com uma casa suja.

Com exceção do primeiro episódio, nenhum participante teve uma identidade divulgada no projeto para evitar a exposição por revelar detalhes muito pessoais.

Com a repercussão, Ellen e Lua-mail receberemos por inúmeras mensagens no Instagram e TiKTok de pessoas pedindo para serem ajudadas. Para definir em qual casa vão, elas olham fotos do local e conhecem melhor a história do morador do imóvel.

“A gente já consegue identificar quem são aqueles que procuram a gente e realmente precisam da nossa ajuda”, diz Ellen.

No início, a modelo e a pública serão enviadas como faxinas sozinhas – a Lua a ser registrada nos vídeos, é a responsável por cumprir. Os voluntários da repercussão, oferecidos para os vídeos.

Ao menos por enquanto, todas as residências foram em São Paulo por questões financeiras. Toda a produção é feita de modo independente, diz Ellen, pois ao menos por enquanto não há nenhum patrocinador.

Por isso, elas só conseguem atender a casa por semana, em uma hora que não tem horário estipulado para acabar – nos últimos horários foram atendidos cerca de sete horas para uma limpeza programada.

Quando não estiver limpando as casas, Ellen se dedicará à carreira de modelo ou faz publicidades para suas redes sociais. “Não é com um modelo de faxina que a gente ganha dinheiro, por isso não pretende viver um modelo só disso no momento”, comenta.

‘Uma situação muito precária’

Já foram publicados quatro casos no TikTok. Para Ellen, a história mais marcante foi do terceiro caso, no qual uma jovem de 21 anos morava sozinha e sofria com uma depressão grave.

“Era uma situação precária. Ela foi completamente abandonada pela família depois que perdeu um ente querido, sem amigos e morando em São Paulo”, diz.

No vídeo, Ellen contorno que a jovem não limpava a casa havia 10 meses. No local havia lixo por todos os lados e muitas baratas. “Teve um momento, durante a limpeza, em que ela (a jovem de 21 anos) desabou, começou a chorar, se sentirda e ficou com muita vergonha por a gente estar fazendo isso por ela. Mas a gente explicou pra ela, a gente a acolheu e deu tudo certo, ela ficou muito feliz”, disse Ellen no vídeo.

Outro caso para a modelo foi o quarto episódio: uma mãe que perdeu a guarda da filha. “Quando a gente viu as fotos do apartamento, falou: o lugar num nível de sujeira que a gente quer, vai tranquilo. Mas quando gente chegamos, era muito pior. O cheiro era muito forte, num nível de passar mal. Ela estava Três meses sem a filha, enfrentou uma depressão e tinha muita sujeira”, relembra.

As mulheres do terceiro e quarto exclusivo de terapia profissional de um psicólogo que se oferece gratuitamente por meio de ajuda-las.

Depressão e cuidados do cotidiano

Assim como as pessoas que visitam, Ellen também sofre de depressão. “Eu faço e entendo as dificuldades que essas pessoas lidam.”

O psiquiatra Higor Caldato explica que é comum que uma pessoa em depressão não possa ter os cuidados mais simples. “Um dos principais sintomas da depressão, assim como a tristeza e a perda de prazer nas coisas”, diz à BBC News Brasil.

“Isso faz com que as pessoas não podem, muitas vezes, fazer as tarefas mais simples do cotidiano, como as domésticas e também como de autocuidado como banho e físico. E isso não é porque a pessoa não quer, é porque ela não consegue e está sem energia para fazer suas atividades”, acrescenta.

Mas ele destaca que nem todas as pessoas em depressão têm esses sintomas. “Hoje é muito difícil a gente perceber aquilo que é muito difícil de trabalhar, que faz o mesmo esforço de muito trabalho do paciente, mas também de muito grande esforço, diz que é um paciente muito grande”, comum.

Em caso de suspeita da doença, o especialista destaca que é fundamental procurar ajuda por meio de psicólogo ou psicólogo para fazer o tratamento adequado.

“Tem sintomas de depressão que são vistos como muitos exames, como as melhores pessoas. O ideal é ajudados especializados.

No caso pontual que não conseguiu remover a própria casa, o psiquiatra que a pode piorar quadro depressivo. “Isso faz com que a sensação de incapacidade cresça dentro da pessoa e aumente ainda mais a sensação de impotência e inferioridade”, declara Caldato.

A limpeza da casa, comenta Ellen, é um pequeno passo para ajudar uma pessoa que enfrenta uma doença. “Nos comentários, muitos dizem: ‘ah, daqui a uma semana antes’. Mas eu acredito que tudo como eles podem manter (a limpeza) porque esse pode ser o gás que precisa seguir, Depois disso, eles podem dormir melhor e até pensando melhor”, afirma um modelo.

O melhor exemplo de como a faxina pode ajudar, diz Ellen, é o de seu amigo que participou do primeiro episódio do projeto. “Ele mantém a limpeza até hoje e sempre manda casa foto prêmio pra gente”, conta a modelo